Como encontrar oportunidades em lítio, níquel e terras raras no Brasil

A transição energética global tem impulsionado o interesse por minerais estratégicos essenciais para tecnologias de baixo carbono, eletrificação e indústria de alta performance. Veículos elétricos, turbinas eólicas, baterias avançadas, dispositivos eletrônicos e sistemas de armazenamento dependem diretamente de três protagonistas da nova economia mineral: lítio, níquel e elementos terras raras (ETR).

O Brasil, com sua diversidade geológica e vasto território a ser explorado, desponta como um dos países mais promissores para a oferta desses minerais. Novas frentes de pesquisa, investimentos privados e atuação do Serviço Geológico do Brasil (SGB) colocam o país no centro das discussões globais sobre segurança mineral, cadeia produtiva crítica e autonomia tecnológica.

A seguir, apresentamos um panorama profundo e atualizado sobre onde estão essas oportunidades no Brasil e como o Jazida pode apoiar empresas, consultorias e investidores a encontrá-las com precisão.  

Por que lítio, níquel e terras raras são essenciais para o futuro

A demanda global por minerais estratégicos cresce em ritmo acelerado. O lítio é o insumo central de baterias; o níquel aumenta densidade energética e performance; e os elementos terras raras são indispensáveis em ímãs permanentes de alta força coercitiva: base de motores elétricos, turbinas eólicas, sistemas de defesa, eletrônica fina e tecnologias verdes.

As aplicações incluem:

  • Baterias para veículos elétricos, portáteis e sistemas estacionários (lítio e níquel).
  • Imãs permanentes utilizados em turbinas eólicas, motores elétricos, equipamentos aeroespaciais e eletrônicos (neodímio, praseodímio, térbio e disprósio).
  • Superligas resistentes à corrosão aplicadas em indústria bélica, aeroespacial e siderúrgica (níquel).

Com esses minerais no centro da estratégia mundial de descarbonização, o Brasil passa a ocupar papel estratégico, especialmente devido às suas reservas expressivas e ao surgimento de novos projetos avançados.

Panorama brasileiro: um território com alto potencial e novas descobertas

Segundo o SGB e o USGS, o Brasil está entre os países mais relevantes do mundo no contexto dos minerais críticos:

  • 2ª maior reserva global de terras raras, com cerca de 21 milhões de toneladas (~23% do total mundial).
  • 3ª maior reserva de níquel do mundo, com 16 milhões de toneladas (~12% do total global).
  • Potencial crescente em lítio, com produção brasileira estimada em 10 mil toneladas em 2024 — aumento de 90% em relação a 2023 — e importantes descobertas recentes.

Esse avanço é impulsionado por ampliação dos investimentos em pesquisa mineral, novas campanhas de mapeamento e entrada de grandes empresas internacionais em projetos brasileiros.

Onde estão as oportunidades em Lítio no Brasil

O lítio brasileiro ocorre principalmente em pegmatitos do tipo LCT (lítio-césio-tântalo), com destaque para o espodumênio, o principal mineral-minério utilizado comercialmente. As reservas nacionais estão distribuídas em diversos polos pegmatíticos, incluindo:

  • Solonópole (CE)
  • Província da Borborema (RN/PB)
  • Sul do Tocantins e norte de Goiás (TO/GO)
  • Itambé (BA)
  • Médio Jequitinhonha (MG)
  • São João del Rei (MG)

A maior concentração de operações em atividade e projetos avançados se encontra na região do Médio Jequitinhonha, em Minas Gerais. Entre os projetos de maior destaque:

  • Companhia Brasileira de Lítio - CBL (Cachoeira Mine) — 4,5 Mt de recursos e capacidade de 45 ktpa de concentrado de espodumênio @5,5% Li₂O.
  • Sigma Lithium (Grota do Cirilo) — 94,3 Mt @1,40% Li₂O e produção anual de 270 kt, com plano de expansão para 766 ktpa.
  • Atlas Lithium (Projeto Neves) — planta autorizada com produção estimada de ~150 ktpa na fase 1.
  • Lithium Ionic (Bandeira) — 23,68 Mt @1,34% Li₂O e vida útil prevista de 20 anos.
  • Pilbara Minerals (Colina Project, via Latin Resources) — 70,3 Mt @1,27% Li₂O; produção prevista para 2026.

Outras regiões promissoras, além de MG:

  • Nordeste (CE, RN, PB) — mais de cem pegmatitos identificados pelo SGB na Borborema e Solonópole.
  • Sul do TO e norte do GO — novos alvos greenfield em investigação.
  • Bahia (Itambé) — pegmatitos LCT em fase de pesquisa.

Uma busca realizada no Jazida, filtrando exclusivamente pelas substâncias espodumênio, lepidolita, petalita, ambligonita e pegmatito identificou 229 processos ativos relacionados ao lítio em todo o país. Entre eles, aparecem processos em diferentes estágios — desde pedidos de pesquisa em análise até lavras autorizadas — evidenciando o crescimento do interesse exploratório.

Processo minerário da Sigma Lithium com status de Lavra Autorizada em Minas Gerais

Onde estão as oportunidades em Níquel no Brasil

O Brasil possui um dos maiores potenciais globais para níquel, presente tanto em depósitos lateríticos quanto sulfetados, associados principalmente a rochas ultramáficas.

As reservas brasileiras chegam a 16 milhões de toneladas (12% das reservas mundiais), ocupando a terceira posição global. Atualmente, a produção nacional se concentra em: Goiás — 60% da produção, Pará — 28% e Bahia — 12%.

Quatro operações se destacam na produção brasileira:

  • Onça-Puma: no Pará, de propriedade da Vale. O ativo possui 134 milhões de toneladas de recursos estimados e teor de 1,04% de níquel, refletindo a importância da região para o fornecimento de minério de classe industrial.
  • Barro Alto: localizada em Goiás e operada pela Anglo American, é um dos maiores depósitos lateríticos do Brasil. Com 238 milhões de toneladas de recursos estimados e um teor de 1,28% de níquel, destaca-se tanto pelo volume quanto pela qualidade do minério, mantendo-se como uma das operações mais robustas e contínuas do território nacional.
  • CODEMIN: também sob operação da Anglo American em Goiás, apresenta 20,5 milhões de toneladas de recursos e teor de 1,21% de níquel.
  • Santa Rita: operação na Bahia pertencente à Atlantic Nickel (Bryah), é o maior depósito sulfetado entre as minas brasileiras listadas. Com 255,7 milhões de toneladas de recursos estimados e teor de 0,31% de níquel.

Uma busca realizada em nossa plataforma, filtrando exclusivamente a substância “níquel”, identificou 2.287 processos ativos em todo o país — um volume muito superior ao observado para o lítio, o que reforça o caráter mais maduro desse mercado e a presença histórica do metal na mineração brasileira.

Quando olhamos para os estados onde se concentram as principais operações em atividade, os dados revelam um padrão coerente com a geologia e com a estrutura produtiva nacional: 205 processos no Pará, 372 processos em Goiás e 746 processos na Bahia, demonstrando que as regiões com as maiores minas e maior histórico de produção possuem intensa movimentação de pesquisa e requerimentos.

Onde estão as oportunidades em Terras Raras no Brasil


O Brasil ocupa uma posição singular no cenário global de terras raras (ETR). Com cerca de 21 milhões de toneladas de recursos — o equivalente a 23% das reservas mundiais — o país combina geodiversidade, grandes volumes e tipos de depósitos que vão desde carbonatitos a argilas iônicas, passando por pegmatitos e depósitos litorâneos de minerais pesados. Essa variedade coloca o Brasil entre os poucos países capazes de suprir tanto ETR leves quanto pesados, essenciais para magnetos permanentes, turbinas eólicas, veículos elétricos, ligas especiais e aplicações ópticas e catalíticas.

Apesar desse potencial extraordinário, a produção nacional ainda é reduzida, o que abre uma janela significativa de oportunidades para investidores, mineradoras e consultorias especializadas.

Principais depósitos e operações no Brasil

-> Goiás – o primeiro polo brasileiro com produção industrial de ETR em argilas iônicas

Goiás é, hoje, o grande destaque da produção nacional, especialmente por abrigar a primeira operação comercial de argilas iônicas fora da Ásia — tipo de depósito considerado premium no mercado global, por concentrar ETR pesados e permitir processos de extração mais simples e mais limpos.

  • Minaçu (Pela-Ema) – Serra Verde: 910 Mt | 0,15% TREO | Em produção
    A única operação ativa de ETR do Brasil. Produz concentrado misto de óxidos de terras raras a partir de argilas adsorventes. A Serra Verde coloca o país no mapa global das terras raras pesadas, hoje dominado pela China.
  • Catalão II – CMOC/Mosaic: 25 Mt | 0,98% TREO | Operando
    Depósito associado a fosfato e nióbio, com teor expressivo e mineralização bem estudada. É um dos projetos mais consolidados entre os que já produzem ou beneficiam ETR como subproduto.
  • Carina – Aclara Resources: 168,1 Mt | 0,15% TREO | Exploração
    Depósito de grande volume em fase avançada de pesquisa em Nova Roma, com potencial para se tornar um segundo polo de argilas iônicas no estado.

-> Minas Gerais – polo histórico, técnico e com depósitos de alto teor

Minas Gerais reúne parte dos depósitos mais volumosos e tradicionais do país, em especial associados a complexos alcalinos e carbonatitos.

  • Poços de Caldas – Mineração Terras Raras S/A: 3,55 Mt | 3,9% TREO | Exploração
    Um dos maiores teores de TREO do Brasil, com mineralizações associadas a xenotima, gagarinita e fases ricas em ETR pesados. Mesmo com menor volume, seu teor excepcional atrai elevado interesse técnico.
  • Tapira – Mosaic: 5,8 Mt | 1% a 10% TREO | Operando
    Depósito associado a P–Ti–Nb–REE, com teores variáveis, incluindo intervalos de altíssima concentração. É um dos casos mais particulares de ETR no país dentro de um complexo fosfático já produtivo.
  • Caldeira – Meteoric Resources: 409 Mt | 0.27% TREO | Exploração
    Depósito de grande porte no município de Caldas, com mineralizações disseminadas em rochas alcalinas. É uma das maiores ocorrências em volume no país.

Apesar do enorme potencial geológico, a cadeia de terras raras no Brasil ainda é bastante recente — reflexo de um mercado nacional que está apenas começando a se estruturar.

Hoje, o país conta com apenas uma operação comercial em atividade, conduzida pela Serra Verde, em Goiás, reforçando o caráter emergente desse segmento. Essa maturidade inicial também aparece com clareza nos dados retirados Jazida: uma busca filtrando as substâncias associadas ao grupo de Terras Raras identificou 3.163 processos ativos em todo o país, dos quais 335 são pedidos de pesquisa em análise e 1.916 correspondem a pesquisas minerais já autorizadas.

Ou seja, quase dois terços de todos os processos estão concentrados nas fases iniciais da atividade minerária, evidenciando que a maior parte dos projetos ainda está em investigação geológica e construção de base técnica. Esse retrato mostra um setor em plena expansão, com forte crescimento exploratório e inúmeras frentes de estudo abertas — um ambiente típico de mercados estratégicos que tendem a ganhar escala e relevância nos próximos anos.

Poligonal da Aclara Resources em Nova Roma/GO, processo minerário em fase de Pesquisa Mineral Autorizada.

O que esperar para os próximos anos?

A transição energética está redesenhando o mapa da demanda mineral. A Agência Internacional de Energia (IEA) projeta que os requisitos de minerais para tecnologias de energia limpa quadripliquem até 2040, e cheguem a ser seis vezes maiores em um cenário de emissões líquidas zero até 2050.

Nesse contexto, lítio, níquel e elementos terras raras (ETR) se tornam insumos centrais para veículos elétricos, armazenamento de energia e geração renovável.

Segundo a IEA, apenas as tecnologias de energia limpa devem responder, nas próximas duas décadas, por mais de 40% da demanda total de terras raras, entre 60% e 70% da demanda de níquel e quase 90% da demanda de lítio.

Um estudo do IBRAM, que consolida projeções recentes da IEA, mostra que entre 2023 e 2040 a demanda global de lítio pode crescer 8,7 vezes, enquanto o níquel mais que dobra (2,1 vezes) e os terras raras quase duplicam (1,9 vez):

Demanda por minerais críticos até 2040. Fonte: Ibram.

Para os próximos anos, o cenário combina forte pressão de demanda – com lítio liderando os aumentos, níquel ganhando espaço em baterias de alta densidade e terras raras se consolidando como insumos chave para aerogeradores e motores – com riscos de concentração geográfica de produção e refino, volatilidade de preços e disputas geopolíticas por acesso a suprimento seguro.

Nesse contexto, o Brasil entra na próxima década com uma “janela rara de oportunidade”: reservas abundantes, experiência minerária consolidada e visibilidade internacional ampliada pela realização da COP30. O quanto o país conseguirá transformar esse potencial em protagonismo – saindo da exportação de commodities para a construção de cadeias industriais de baixo carbono em lítio, níquel e terras raras – dependerá de decisões estratégicas tomadas agora.

É justamente nesse ponto que ferramentas especializadas em inteligência territorial e dados geoespaciais, como o Jazida, tornam-se fundamentais para transformar esse cenário de alta complexidade em decisões seguras e estratégias mais competitivas.

Como o Jazida ajuda empresas a identificar oportunidades reais em lítio, níquel e terras raras

Diante da expansão acelerada dos requerimentos de pesquisa, do crescimento da competição territorial e do surgimento de novos polos estratégicos no Brasil, tomar decisões seguras depende de uma compreensão profunda e atualizada do território minerário.

Em um cenário marcado por intensa movimentação exploratória, a capacidade de visualizar tendências, mapear disputas e antecipar oportunidades se torna tão importante quanto conhecer a geologia.

É exatamente aqui que o Jazida se torna indispensável para mineradoras, consultorias e investidores que buscam atuar com precisão e estratégia no mercado de minerais críticos. A plataforma reúne, organiza e atualiza automaticamente dados oficiais de todo o Brasil, permitindo acompanhar o dinamismo do setor minerário em tempo real.

Com o Jazida, é possível:

Identificar onde estão surgindo novas oportunidades

A ferramenta Pesquisa Avançada permite filtrar e localizar rapidamente todos os processos minerários relacionados à lítio, níquel ou terras raras — em qualquer estado, município ou província geológica. É possível refinar buscas por:

  • substância;
  • fase do processo;
  • ano ou período de requerimento;
  • localização;
  • estado, município ou coordenadas específicas;
  • situação atual do processo.
Pesquisa avançada por Níquel e Terras Raras nos estados MG, PA e GO.

Esse nível de precisão permite detectar zonas de prospecção e regiões onde o interesse exploratório cresceu subitamente, indicando potencial geológico ou movimentações estratégicas de grandes players.

Visualizar o território minerário com camadas estratégicas

No módulo Explorar Mapa, o usuário pode sobrepor:

  • áreas consideradas livres;
  • camadas geológicas;
  • unidades de conservação e restrições legais;
  • terras indígenas e quilombolas;
  • áreas de sobreposição com cadastros ambientais.
Pesquisa avançada por Níquel e Terras Raras (polígonos vermelhos e azuis) + camada de Unidades de Conservação (em verde)

Essa visualização integrada facilita a escolha de áreas com menor risco regulatório e maior potencial geológico.

Antecipar tendências e acompanhar movimentos de mercado

Com os alertas automáticos, o Jazida notifica diariamente:

  • novos requerimentos de pesquisa em áreas de interesse;
  • publicações no DOU;
  • mudanças na situação dos processos minerários;
  • entradas de novos concorrentes na mesma região;

Para empresas que trabalham com minerais estratégicos isso significa poder agir antes da concorrência, reforçando o caráter estratégico da inteligência territorial.

Ver o território em profundidade: documentos, histórico e exigências

Cada processo minerário pode ser acompanhado desde o requerimento até etapas posteriores, com:

  • anexos do SEI;
  • exigências e prazos da ANM;
  • histórico de movimentações;
Explorar mapa - histórico de movimentações

Esse nível de detalhamento permite reduzir riscos, evitar perda de prazos e garantir maior segurança jurídica — aspectos críticos em processos competitivos e de alto valor como os relacionados aos minerais da transição energética.

O Jazida transforma dados dispersos em inteligência estratégica, permitindo que equipes técnicas, gerenciais e executivas:

  • encontrem áreas realmente promissoras;
  • avaliem riscos legais e ambientais antes de investir;
  • priorizem regiões com maior concentração de novos requerimentos;
  • e acelerem decisões de investimento com mais segurança.

O Brasil, com suas reservas expressivas, geodiversidade única e capacidade de produção em expansão, ocupa um lugar estratégico nesse novo cenário. Da consolidação do Vale do Lítio em Minas Gerais ao surgimento de polos emergentes de níquel e ao primeiro projeto industrial de argilas iônicas fora da Ásia, o país reúne condições que poucos territórios têm: recursos abundantes, energia limpa, estabilidade geológica e um mercado interno crescente.

Mas transformar essa vantagem natural em protagonismo industrial exige inteligência — inteligência para identificar regiões promissoras, compreender onde surgem novos requerimentos, antecipar movimentos de grandes players e agir no momento certo.

É aqui que o Jazida se destaca: ao transformar dados complexos, dispersos e dinâmicos em clareza, estratégia e tomada de decisão. Em um setor no qual informação é poder, o Jazida torna o território mais transparente e acessível — para que empresas, consultorias e investidores possam construir o futuro da mineração brasileira com segurança, precisão e visão.

O Brasil está diante de uma oportunidade sem precedentes. E quem conseguir enxergar o território com profundidade e agir com estratégia será protagonista dessa nova economia mineral.

FAQ

1. Onde estão as principais áreas de lítio no Brasil?

As maiores concentrações estão em Minas Gerais, além de ocorrências no Ceará, Paraíba, Rio Grande do Norte, Tocantins, Goiás e Bahia. É possível visualizar todas as áreas com lítio no Jazida usando a Pesquisa Avançada.

2. Quais estados mais produzem níquel no Brasil?

A maior parte da produção está em Goiás, Pará e Bahia, com operações como Barro Alto, CODEMIN, Onça-Puma e Santa Rita.

3. O Brasil tem reservas significativas de terras raras?

Sim. O país possui cerca de 21 milhões de toneladas de recursos — a segunda maior reserva do mundo, atrás apenas da China. As principais regiões incluem Minas Gerais, Goiás, Bahia, Amazonas e Piauí.

4. Quais minerais são essenciais para a transição energética?

Lítio, níquel e terras raras estão entre os minerais mais estratégicos, pois são usados em baterias, motores elétricos, turbinas eólicas, ímãs permanentes, ligas metálicas e sistemas de armazenamento de energia.

5. Onde posso ver novos requerimentos de pesquisa mineral no Brasil?

No Jazida, você pode filtrar requerimentos por substância, área, estado, ano, titular e muito mais, visualizando regiões com maior atividade exploratória.

6. O mercado de lítio vai continuar crescendo?

Segundo a IEA, a demanda global por lítio pode crescer mais de 40 vezes até 2040, impulsionada por veículos elétricos e armazenamento de energia. O Brasil acompanha essa tendência com novas operações e projetos em MG.

7. Terras raras vão mesmo ser tão importantes no futuro?

Sim. Elementos como neodímio, praseodímio, térbio e disprósio são indispensáveis para aerogeradores e motores elétricos. A demanda por esses elementos pode triplicar até 2040.

8. O Jazida é útil apenas para mineração de lítio, níquel e terras raras?

Não. A plataforma cobre todas as substâncias minerárias e todos os processos ativos no Brasil, atendendo mineradoras, consultorias, investidores, escritórios jurídicos e empresas de energia e infraestrutura.


Referências

IBRAM - Minerais Críticos e Estratégicos no Brasil : Um Passaporte para o Futuro. Disponível em: https://ibram.org.br/wp-content/uploads/2025/10/IBRAM_MINERAIS-CRITICOS-E-ESTRATEGICOS-NO-BRASIL_WEB.pdf.  Acesso em novembro de 2025.

PWC - Brasil na era dos minerais críticos: uma nova ordem energética. Disponível em: https://www.pwc.com.br/pt/estudos/setores-atividades/mineracao-e-siderurgia/2025/tl-cop30-minerais-criticos.pdf. Acesso em novembro de 2025.

IEA - The Role of Critical World Energy Outlook Special Report Minerals in Clean Energy Transitions. Disponível em: https://iea.blob.core.windows.net/assets/ffd2a83b-8c30-4e9d-980a-52b6d9a86fdc/TheRoleofCriticalMineralsinCleanEnergyTransitions.pdf. Acesso em novembro de 2025.

CODEMGE - Terras Raras. Disponível em: http://recursomineralmg.codemge.com.br/substancias-minerais/terras-raras/. Acesso em novembro de 2025.

Serviço Geológico do Brasil esclarece dúvidas sobre potencial do país para terras raras e minerais estratégicos. Disponível em: https://www.sgb.gov.br/w/servico-geologico-do-brasil-esclarece-duvidas-sobre-potencial-do-pais-para-terras-raras-e-minerais-estrategicos. Acesso em novembro de 2025.

Minerais estratégicos: Terras Raras são utilizados para produção de turbinas eólicas e carros híbridos. Disponível em: https://www.gov.br/mme/pt-br/assuntos/noticias/minerais-estrategicos-terras-raras-sao-utilizados-para-producao-de-turbinas-eolicas-e-carros-hibridos. Acesso em novembro de 2025.

USGS - Mineral Commodity Summaries 2025. Disponível em: https://pubs.usgs.gov/periodicals/mcs2025/mcs2025-rare-earths.pdf. Acesso em novembro de 2025.

CODEMGE -  Níquel e Cobalto. Disponível em: http://recursomineralmg.codemge.com.br/substancias-minerais/niquel/#n%C3%ADquel. Acesso em novembro de 2025.

Conheça o níquel, elemento estratégico que melhora a propriedade dos metais utilizados na indústria e de forma doméstica.  Disponível em: https://www.gov.br/mme/pt-br/assuntos/noticias/conheca-o-niquel-elemento-estrategico-que-melhora-a-propriedade-dos-metais-utilizados-na-industria-e-de-forma-domestica. Acesso em novembro de 2025.

SGB - An overview of critical and strategic minerals potential of Brazil.  Disponível em: https://drive.google.com/file/d/1HPtCPMAS47ievAWyX-U_ewL83FZLncFL/view. Acesso em novembro de 2025.

USGS - Mineral Commodity Summaries 2025. Disponível em: https://pubs.usgs.gov/periodicals/mcs2025/mcs2025-nickel.pdf. Acesso em novembro de 2025.